O trecho da BR-116, entre Milagres e Penaforte, de 70km, está abandonado. A construtora Delta, que realizava o asfaltamento e construção de pontes, deixou os canteiros de obras por falta de pagamento. A suspensão dos trabalhos foi comunicada, com antecedência, ao o Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes no Ceará (Dnit), que não tomou nenhuma providência para evitar a paralisação. A denúncia está sendo feita pelo deputado Wellington Landim.
O parlamentar reafirmou que vai solicitar a intervenção do Ministério Público Federal (MPF) no caso das obras da BR-116, para evitar que a população e o próprio Estado sejam prejudicados. Segundo ele, os trabalhos foram interrompidos por ordem do Dnit. O prefeito de Brejo Santo, Guilherme Landim, teve que sinalizar, por conta própria, o trecho da BR que passa por dentro da cidade para evitar os frequentes acidentes.
Wellington advertiu que a decisão deixou vários trechos sem qualquer sinalização, o que põe em risco a vida de motoristas e pedestres, principalmente durante a noite. Ele está preocupado com a proximidade da quadra chuvosa. "Vai ficar intrafegável. E, num futuro bem próximo, teremos um caos que vai atingir todo o País, porque tudo o que entra no Ceará ou é pelo porto (do Mucuripe, em Fortaleza) ou pela BR", observou.
Ele exibiu fotos da rodovia, onde pontes estão inacabadas e há fendas no solo que podem gerar acidentes graves. Conforme o parlamentar, três mortes já foram registradas desde a paralisação das obras, em agosto último. Informou ainda que a empresa responsável pela execução do projeto já teria comunicado ao Dnit sobre o perigo da via permanecer assim. "Está caótico. E vai piorar", advertiu, revelando que vai enviar requerimento ao Dnit pedindo a resolução do problema.
O deputado foi o relator da comissão de parlamentares cearenses que visitou as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), entre as quais o trecho da BR-116, que liga Milagres a Penaforte. Lá o consultor do Dnit, engenheiro João Henrique Torquato, apresentou o projeto de restauração, incluindo melhoramentos físicos e operacionais em execução no local. Já Wellington explicou que a obra foi orçada em R$ 88 milhões e que, após o término dos trabalhos, a empresa que executava o projeto também seria responsável pela manutenção da via por 10 anos.
Por ali passam, diariamente, dezenas de estudantes universitários e comerciantes em direção a Juazeiro e Crato. Aquele trecho é a porta de entrada do Ceará. Os motoristas, ao reclamarem do estado de conservação da estrada, dizem que a parte cearense é a mais danificada. "Está obra não termina nunca", reclamou o carreteiro José Ricardo Sobrinho numa entrevista ao Diário do Nordeste, publicado no dia 29 de outubro, advertindo quanto ao risco de acidentes no percurso.
O parlamentar reafirmou que vai solicitar a intervenção do Ministério Público Federal (MPF) no caso das obras da BR-116, para evitar que a população e o próprio Estado sejam prejudicados. Segundo ele, os trabalhos foram interrompidos por ordem do Dnit. O prefeito de Brejo Santo, Guilherme Landim, teve que sinalizar, por conta própria, o trecho da BR que passa por dentro da cidade para evitar os frequentes acidentes.
Wellington advertiu que a decisão deixou vários trechos sem qualquer sinalização, o que põe em risco a vida de motoristas e pedestres, principalmente durante a noite. Ele está preocupado com a proximidade da quadra chuvosa. "Vai ficar intrafegável. E, num futuro bem próximo, teremos um caos que vai atingir todo o País, porque tudo o que entra no Ceará ou é pelo porto (do Mucuripe, em Fortaleza) ou pela BR", observou.
Ele exibiu fotos da rodovia, onde pontes estão inacabadas e há fendas no solo que podem gerar acidentes graves. Conforme o parlamentar, três mortes já foram registradas desde a paralisação das obras, em agosto último. Informou ainda que a empresa responsável pela execução do projeto já teria comunicado ao Dnit sobre o perigo da via permanecer assim. "Está caótico. E vai piorar", advertiu, revelando que vai enviar requerimento ao Dnit pedindo a resolução do problema.
O deputado foi o relator da comissão de parlamentares cearenses que visitou as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), entre as quais o trecho da BR-116, que liga Milagres a Penaforte. Lá o consultor do Dnit, engenheiro João Henrique Torquato, apresentou o projeto de restauração, incluindo melhoramentos físicos e operacionais em execução no local. Já Wellington explicou que a obra foi orçada em R$ 88 milhões e que, após o término dos trabalhos, a empresa que executava o projeto também seria responsável pela manutenção da via por 10 anos.
Por ali passam, diariamente, dezenas de estudantes universitários e comerciantes em direção a Juazeiro e Crato. Aquele trecho é a porta de entrada do Ceará. Os motoristas, ao reclamarem do estado de conservação da estrada, dizem que a parte cearense é a mais danificada. "Está obra não termina nunca", reclamou o carreteiro José Ricardo Sobrinho numa entrevista ao Diário do Nordeste, publicado no dia 29 de outubro, advertindo quanto ao risco de acidentes no percurso.
Informações Antonio Vicelmo - Diário do Nordeste